sábado, 1 de setembro de 2012

brevemente num blog perto de si

ontem houve sessão fotográfica. a amiga cláudia rita esteve no ensaio e capturou momentos do mesmo. muito brevemente teremos aqui a prova disso; aguardai, pois, do jardim, visitantes. 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

"apenas jardim" na edição online da agenda cultural

http://agendalx.pt/cgi-bin/iportal_agendalx/T0006367.html?area=Teatro&tabela=teatro&genero=&datas=&dia=&mes=&ano=&numero_resultados=

respigar

ontem à noite, ao descer-se a rua das taipas podia encontrar-se um monte de natureza, bem, morta devidamente acondicionada e que foi uma oferenda, de sabe-se lá quem, ao "apenas jardim". porque esta oferenda era o que andava mesmo a ser preciso para fazer experiências para a eventual ideia final da, nova, cenografia. respigar é preciso! 















notas







quarta-feira, 29 de agosto de 2012

quem e como se faz o jardim



Elenco: Alexandra Sargento, Fernando Rodrigues, Isabel Simões Marques, João 
Custódio, Nuno Távora e Soraia Chaves
Texto e Encenação: Hugo Mestre Amaro
Um projecto de: Alexandra Sargento e Hugo Mestre Amaro
Figurinos: Tânia Franco
Vídeo: Ricardo Baptista/ Ricardo Lameiras
Fotografia: Marilyne Alves/ Cláudia Rita Oliveira
Cabelos: Carlos Feio/Sandra Meleiro
Design Gráfico: Jorge Margarido
Operação de luz: Rita Louzeiro e Vasco Letria
Produção: Alexandra Sargento e Hugo Mestre Amaro
Apoio: Ar de Filmes/Teatro do Bairro
Duração: Aproximadamente 100 minutos sem intervalo
Classificação etária: M/12
Preço do Bilhete: 12,5 €/7,5€ (bilhete com desconto para estudantes, profissionais do espectáculo, menores de 25 anos, maiores de sessenta e cinco anos e grupos de número igual ou superior a dez pessoas).
Teatro do Bairro: Rua Luz Soriano, 63, Bairro Alto, Lisboa
Reservas: 21 347 33 58 - 91 32 11 263

o "apenas jardim" no facebook.

http://www.facebook.com/ApenasJardim

"apenas jardim" - estreia a 14 de setembro (promo 1)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

sinopse





quatro anos, seis meses e um dia depois de ter aberto pela primeira vez as suas portas, no Teatro da Trindade, o “apenas jardim” volta a poder ser (re)visitado. a (re)visita é, desta feita, possível no Teatro do Bairro. num novo espaço, com alguns novos intérpretes, com uma nova plasticidade e um novo pensamento na sua encenação e na forma de se fazer comunicar, este jardim continua, no entanto, a ser o mesmo, continua a ser apenas um jardim, o teu “apenas jardim”. e o teu “apenas jardim”, para que o visites, dirige-se-te assim:


o meu nome? Jardim, “apenas jardim”. querem encerrar-me, julgam-me malogrado. ignoram que em mim só habita quem quero:
  • a Apenas Maria (sem segundo nome, sem apelido. como eu, é apenas, é Apenas Maria. não sabe rir; grava as gargalhadas alheias e ensaia uma que possa adoptar. espera encontrar aqui todo o bem que sabe/espera a vida ter-lhe reservado)
  • o Contrabaixo (o rapaz que não fala. o pai um dia disse-lhe: “o segredo para uma vida serena, santa, é ouvir muito e falar pouco”. levou o conselho tão a sério que não voltou a proferir. para que se pudesse expressar, obteve um contrabaixo, atrás do qual se esconde do olhar recriminador de Deus. aqui, em mim, é ouvido/entendido)
  • a Mulher do Chapéu (dama selecta e bela. tem de usar um chapéu com uma aba muito larga para que ninguém lhe possa avistar o rosto. aquele que o vir apaixonar-se-á fatalmente e será eternamente infeliz. falta-lhe o gene do amor. aqui permanece, a ler romances; porque os livros ensinam tudo; talvez até a sentir)
  • o Perchista do Pensamento (procurava captar o silêncio absoluto. possibilitei-lhe a grande revelação; a sua perche, aqui, captou o pensamento. descobriu, assim, o silêncio absoluto: a torrente interior dos outros, o não dito, o selado a sete chaves, os intervalos nas frases de uma voz que apenas pode ser interior)
  • a Menina Bonsai (quer crescer pouco e devagar por fora para poder crescer devagar por dentro. é sábia, conhece os verdadeiros rostos do bem e do mal. não quer chegar a saber tudo mas sabe que está lá perto. plantou-se em mim e treme quando é obrigada a ver para crescer)